sábado, 15 de novembro de 2008

TIPOGRAFIA LILLIPUTIANA


Ao que se sabe, é uma colecção única no mundo: “Miniaturas Tipográficas”, agora parte integrante do espólio do Museu Nacional da Imprensa, é obra de um homem só, Américo da Silveira. Tipógrafo, antigo aluno das Oficinas S. José, no Porto, foi mestre em várias escolas técnicas e chefe de tipografia em empresas de Portugal e Angola. Ao longo de 40 anos, dedicou-se a construir miniaturas da imensa maquinaria que compõe a história da imprensa, desde Gutenberg até à actualidade. No total, são cerca de 150 peças lilliputianas que remetem para o fascínio que há entre o muito grande e muito pequeno; a faculdade da imaginação em “libertar-nos das imagens primeiras, de mudar as imagens”, como escreve Bachelard no início de O Ar e os Sonhos. Reduzir o gigantismo do mundo a um microcosmos ordenado é uma tentação comum. Américo da Silveira conseguiu dar-lhe esta forma.

Para ver a partir de hoje, incluindo aos domingos e feriados, das 15h00 às 20h00. O Museu Nacional da Imprensa está perto da Ponte do Freixo e da Estação CP/Metro de Campanhã, no Porto.

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