Não sei se o primeiro livro que me veio parar às mãos terá sido A Montanha da Lua ou A Sopa de Pedra, ambos publicados em 2004. Inês de Oliveira fez parte, então, dos novos ilustradores “revelados” pela Campo das Letras, editora que acabou de fechar as portas. A propósito de A Montanha da Lua, escrevi, na página de livros da edição de Janeiro de 2005 da Agenda Cultural da Câmara Municipal de Lisboa: “Quanto ao trabalho de Inês de Oliveira (Porto, 1979), a fazer lembrar, por vezes, as aguarelas da genial Lisbeth Zwerger, é uma belíssima leitura das personagens, num registo ilustrativo que oscila entre o clássico e a transfiguração poética. Um nome a seguir com atenção.” Quatro anos depois, Inês de Oliveira continua a ser uma das minhas ilustradoras portuguesas preferidas, ganhando em maturidade e autonomia face à sua figura tutelar. Um bom exemplo é a leitura feita sobre O Grande Voo do Pardal, um texto de Lídia Jorge publicado pela Dom Quixote em 2007. Esse e outros originais encontram-se, desde este fim-de-semana, em exposição na livraria infantil Papa-Livros, no Porto (Rua D. Manuel II, ed. 81, Cristal Park, loja 44). Para ver de segunda a sábado, das 10h00 às 19h00, até 31 de Março.
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