Isto promete. Nos dias 6, 7 e 8 de Abril, a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa vai estar ocupada com o ciclo de debates «Poéticas do Rock em Portugal – Perspectivas críticas de uma literatura menor». O programa é enorme e inclui, além das comunicações e mesas-redondas, um ciclo de cinema na Cinemateca Portuguesa, concertos no Cabaret Maxime e uma exposição intitulada “No Tempo do Gira-Discos: Um Percurso pela Produção Fonográfica Portuguesa 1960-1980)”, a decorrer na própria universidade a partir de 31 de Março. Entre as muitas comunicações propostas, algumas abrem-nos especial apetite. Por exemplo:
- “Na pandra bomba ainda jinga a hidra samba – A revolução sintáctica dos Mler Ife Dada”, por Gonçalo Zagalo e João Diogo Zagalo (6 de Abril);
- “Mão Morta e Maldoror ou os Cantos do Recreio em Poema”, por Raquel Guerra (7 de Abril);
- “Os anos 80 e as tribos musicais do Rock Rendez-Vous”, por Rita Bénis;
- “A Glória será não esquecer. O acontecimento português num devir – Joy Division”, por António Alías (7 de Abril);
- “A intervenção divina no Rock Português – Um caminho do punk à poesia”, por Luís Filipe Cristóvão (8 de Abril);
- “As Letras como Poesia”, por Vitorino Almeida Ventura (8 de Abril).
A imagem acima reproduz a capa do livro The Velvet Underground, uma investigação do jornalista Michael Leigh, publicada em 1963, que desenterrou algumas das práticas sexuais tidas como desviantes na sociedade norte-americana. Não fez história, mas deu nome a uma das melhores bandas de sempre, fundada pouco tempo depois por Lou Reed e John Cale. Cá está o primeiro homem numa interpretação a solo de "Venus in Furs".
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