Percebemos que as personagens que criámos não nos pertencem quando damos por nós a ter saudades delas, para descobrir logo a seguir que não podemos fazer nada para as recuperar e trazer de volta ao papel. Se é um facto que podemos transformar as sequelas em histórias, nem por isso é verdade que todas as histórias possam ter uma sequela. A liberdade das personagens começa onde a do autor acaba. É justo, afinal.
Ilustração original a aguarela de Júlio Vanzeler para O gato e a Rainha Só (um bocadinho cortada em baixo porque o scanner não dá para mais).
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