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Se ainda acreditasse no Pai Natal, pedia-lhe que me trouxesse todas as t-shirts da Criarte, em tamanho S, nas seguintes cores:
Verde-água ou preta: “Tenho em mim todos os sonhos do mundo", Álvaro de Campos.
Castanha: “Dá-me uma mão a mim e a outra a tudo o que existe", Alberto Caeiro.
Branca: “A vitória triunfará àquele que tímido ouse", Agostinho da Silva.
Verde: “Para nascer pouca terra, para morrer toda a terra", Padre António Vieira.
Laranja: “Os homens em nenhuma coisa mostram mais o intrínseco dos seus pensamentos que no que escrevem", Damião de Góis.
Azul: “Nesses dias distantes nem suspeitava, a vida pode ser interminável", José Tolentino Mendonça.
Preta: “No dia que fiquei cego decidi ser fotógrafo", Al Berto.
Fogo: “No teu amor por mim, há uma rua que começa”, Ruy Belo.
Azul-anil: “Da Europa todo, o Reino Lusitano, onde a terra se acaba e o mar começa", Luis de Camões.
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