Já li críticas completamente antagónicas ao filme inspirado no picture book de Maurice Sendak, Onde Vivem os Monstros, traduzido em 2009 pela Kalandraka (não confundir com o romance do co-argumentista Dave Eggers, O Sítio das Coisas Selvagens, editado pela Quetzal). Não ligo muito. Desde que vi os críticos portugueses (com uma ou duas honrosas excepções) chacinarem de alto a baixo Dead Man/Homem Morto, filme de Jim Jarmusch que se tornou “o tal”, “o filme da minha vida”, diria que não ligo mesmo quase nada. Enfim, ainda não fui ver O Sítio das Coisas Selvagens ao cinema, mas registo o artigo publicado ontem no jornal i, em que a dado ponto se fala no final do livro, nessas últimas cinco palavras que – perdoem-me o cliché – valem por mil imagens. Sendak explica por que razão escolheu a palavra “hot”:
«Ainda hoje, passados quase 50 anos do lançamento da obra, o autor recorda um confronto com os editores. Todos queriam que trocasse a palavra "quente" por "morno", referindo-se ao jantar de Max. Sendak fez finca-pé. "Morno não queima a língua. Há qualquer coisa de perigoso na palavra 'quente'", justificou à revista "Newsweek". "'Quente' são os sarilhos em que nos podemos meter. Eu ganhei."»
O texto completo, com mais dois trailers, pode ser lido aqui.
«Ainda hoje, passados quase 50 anos do lançamento da obra, o autor recorda um confronto com os editores. Todos queriam que trocasse a palavra "quente" por "morno", referindo-se ao jantar de Max. Sendak fez finca-pé. "Morno não queima a língua. Há qualquer coisa de perigoso na palavra 'quente'", justificou à revista "Newsweek". "'Quente' são os sarilhos em que nos podemos meter. Eu ganhei."»
O texto completo, com mais dois trailers, pode ser lido aqui.
Sem comentários:
Enviar um comentário