quinta-feira, 24 de junho de 2010
O MEU AVÔ, O LEIXÕES E A NAU CATRINETA
“E se me perguntarem porque torço pelo Leixões antes de qualquer outra equipa, não sei se sei responder, mas suspeito que as raízes no Porto e a associação aos pescadores de Matosinhos têm algum peso. O essencial é isto, parece-me: as escolhas futebolísticas também se fazem através de certos imaginários, afectivos, políticos e da memória, mesmo que para tal se ignorem várias outras coisas. Eu sei que o Leixões não coloca em campo jogadores-pescadores cheios de histórias do mar e de lutas por melhores condições de trabalho e de vida, e sim jogadores profissionais, tal como qualquer outro clube, que jogam no Leixões mas que poderiam jogar em qualquer parte. E é aqui que entra o irracional.”
Fiquei a saber que por motivos diferentes – ou nem tanto – partilho com a Sara Figueiredo Costa uma parte desta irracionalidade clubística.
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1 comentário:
No próximo campeonato, venceremos a liga de honra, para depois regressarmos à primeira liga e, quem sabe...
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