sexta-feira, 30 de julho de 2010

NOVOS E VELHOS

“Os escritores mais novos sabem, regra geral, quem são os escritores mais velhos. Amem-nos ou detestem-nos, já viram as suas caras em fotografias e cumprimentam-nos manifestando a sua admiração ou escondendo a sua impressão negativa e reduzindo-se a epígonos ou meros principiantes de uma arte comum. Alguns escritores mais velhos lêem o que os mais novos escrevem (poucos) e estimulam-nos (menos ainda), escrevendo textos críticos em suplementos literários e indicando as suas obras para prémios quando fazem parte do júri. Outros (a maioria) não fazem a mais pequena ideia de quem veio depois deles, nem mostram qualquer interesse em saber quem ficará a escrever no seu país quando, fatalmente, partirem deste mundo.” Ler o resto aqui.

Maria do Rosário Pedreira escreve sobre uma coisa que me faz muita confusão: a voluntária, persistente e, por vezes, sobranceira ignorância que os escritores já consagrados (no caso, de literatura infanto-juvenil, a “minha dama”) dedicam a quem começa a escrever. A história que MRP conta é de ir às lágrimas, mas a primeira parte do post, acima reproduzida, é o que importa reter. Para reflectir.

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