Para algo completamente diferente, sugerimos O Boneco de Neve, de Raymond Briggs (Caminho). Aproveito para postar um breve texto dedicado aos livros sem palavras, publicado na edição nº 97 da LER:
"Se há quem pese o valor de um livro para crianças em função da mancha gráfica textual (pouco texto = dinheiro mal gasto), os picture books sem palavras, ainda raros entre nós, são encarados como uma espécie de excentricidade, quase tanto como a expressão «texto visual». Contar uma boa história através de uma sequência de imagens faz o leitor compreender a sua estrutura, desenvolve a capacidade de interpretação, deixa espaço à imaginação e estimula a atenção para os detalhes visuais. Excluindo os livros para as primeiras idades, os picture books sem palavras não têm de ser forçosamente simples, quer na sua concepção estética quer temática. É o caso de O Boneco de Neve (Caminho), de Raymond Briggs, autor inglês por duas vencedor do prémio de ilustração Kate Greenaway, que aborda a questão da morte e da perda com uma frontalidade rara, mantendo-se actual desde 1978. Outros picture books sem palavras recentemente publicados são Migrando, de Mariana Chiesa Mateos (Orfeu Negro), Onda, de Suzy Lee (Gatafunho), Onde Está o Bolo?, de Thé Tjong-Khing (Caminho), Palhaço, de Quentin Blake (Caminho), e Um Dia na Praia e Trocoscópio, ambos da Planeta Tangerina."
"Se há quem pese o valor de um livro para crianças em função da mancha gráfica textual (pouco texto = dinheiro mal gasto), os picture books sem palavras, ainda raros entre nós, são encarados como uma espécie de excentricidade, quase tanto como a expressão «texto visual». Contar uma boa história através de uma sequência de imagens faz o leitor compreender a sua estrutura, desenvolve a capacidade de interpretação, deixa espaço à imaginação e estimula a atenção para os detalhes visuais. Excluindo os livros para as primeiras idades, os picture books sem palavras não têm de ser forçosamente simples, quer na sua concepção estética quer temática. É o caso de O Boneco de Neve (Caminho), de Raymond Briggs, autor inglês por duas vencedor do prémio de ilustração Kate Greenaway, que aborda a questão da morte e da perda com uma frontalidade rara, mantendo-se actual desde 1978. Outros picture books sem palavras recentemente publicados são Migrando, de Mariana Chiesa Mateos (Orfeu Negro), Onda, de Suzy Lee (Gatafunho), Onde Está o Bolo?, de Thé Tjong-Khing (Caminho), Palhaço, de Quentin Blake (Caminho), e Um Dia na Praia e Trocoscópio, ambos da Planeta Tangerina."
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