terça-feira, 19 de abril de 2011
DO PAPEL AO DIGITAL NA LIVRARIA ARQUIVO
Deste sábado a uma semana, a convite da Livraria Arquivo, em Leiria, participo num debate intitulado “Do papel ao digital: Fim do Livro? Novas Oportunidades de Leitura?”. Ora bem, olhando para o painel dos convidados – e especialmente para o nome de José Afonso Furtado, recentemente considerado pela Time como um dos 140 utilizadores do Twitter mais interessantes do mundo –, uma pessoa “normal” sente-se um bocado intimidada. Uma pessoa “normal” é, no meu caso, aquela que não nutre qualquer fascínio pelas tecnologias de informação, não dispensa a Internet mas tem nostalgia do tempo sem Internet, continua a comprar livros como se vivesse no século passado, acredita que não há tecnologia que substitua a capacidade de pensar, tem sérias dúvidas sobre os livros para crianças mediados por um ecrã, e quando obrigada a comprar certos gadgets costuma perguntar aos vendedores coisas como “e não tem nada menos complicado?”. Posto isto, tentarei não fazer o papel de Velho do Restelo, embora considere o Restelo uma zona agradável de Lisboa e também faça parte das minhas ambições tornar-me uma velha sábia. Pois, ainda falta muito. Para já, Leiria connosco.
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