segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
ESTREIA ABSOLUTA EM FAMÍLIA
Há uns meses, o Teatro Nacional de São João convidou-me a escrever uma peça de teatro para crianças – e eu convidei a minha irmã, Micaela Maia de Almeida, que além de perceber a potes de teatro escreve maravilhosamente. Eu sei que isto soa muito suspeito e nada imparcial, mas digam lá quantas vezes na vida é que temos a oportunidade de escrever uma peça fifty-fifty com a irmã? O resultado do nosso trabalho chama-se Esperança ou o Parque de Estacionamento e vai ser lido amanhã à noite, em mais uma sessão das “Leituras no Mosteiro”, a partir das 21h00. E deixo aqui a informação do Teatro S. João, para o caso de quererem saber mais coisas (ah, o “nome artístico e facebookiano” da minha irmã é esse mesmo):
«Na última sessão do ano partimos a noite ao meio. A primeira parte é dedicada às crianças e leremos duas peças em estreia mundial: Esperança ou o Parque de Estacionamento, de Carla Maia de Almeida e Menina Micaela Maia, e Joana e o Bulldozer, de Pedro Eiras; para compor o ramalhete ainda leremos excertos de Ai que medo!, de José Carretas. A segunda parte é só para adultos. Eis o que se lerá: De fora, de Joana Craveiro; excertos de Nióbio, de Carlos Costa e Ana Vitorino; e ainda a peça absolutamente inédita Pergunta a duquesa ao criado, de Miguel Loureiro.»
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1 comentário:
"Esperança ou O Parque De Estacionamento" é uma peça sobre a vida real das crianças e alguns dos temas que mais compõem a actualidade: os pais ocupados, a solidão, a complexidade da relação entre os irmãos, a violência nos noticiários e toda a conjuntura social na qual se inserem as crianças (ou não) e por fim, sobre a capacidade de nos maravilharmos, como uma espécie de essência da infância.
É uma peça "séria" para crianças, que também é divertida, claro, porque as crianças estão sempre a rir-se, mas que sobretudo reflecte a nossa ideia de que as crianças têm o direito a um teatro que seja delas, porque é para isso que se faz teatro - é para fazer um duplicado da vida, um duplicado em que tudo seja mais claro. "Esperança ou O Parque De Estacionamento" é uma peça invulgar sobre a vida real das crianças reais.
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