«P.L. Travers adoptou a tradição de muitos
escritores vitorianos (como Lewis Carroll em Alice no País das Maravilhas ou J. M. Barrie em Peter Pan) no que toca à exaltação mitificada
da infância e de um perpétuo mundo de fantasia. No livro, os gémeos bebés falam
assim dos pais e dos dois irmãos mais velhos: «Acho que nunca irei compreender
os adultos. Parecem todos tão estúpidos. Até a Jane e o Michael são estúpidos
às vezes.» Walt Disney preferiu o tom reconciliatório e da afirmação dos
valores familiares, como seria de esperar; mas a edição do texto original pela
Relógio d’Água apresenta-nos uma Mary Poppins muito diferente da protagonizada
pela cristalina Julie Andrews.»
(Texto completo na LER nº 134... Quase a chegar às bancas, agora com periodicidade trimestral. O trailer do filme sobre o «processo» P.L. Travers/Walt Disney pode ser visto aqui.)
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