terça-feira, 5 de agosto de 2014
ESCREVER AO SOL
Passei o Verão de 2012 a escrever o Irmão Lobo e jurei que nunca mais. Escrever, sim, sempre, mas só em clima agreste e dado à introspecção, pensei. O Verão passa demasiado depressa e o excesso de exposição à luz do computador não traz boas cores, embora exalte o espírito. Seria bom que as coisas acontecessem according to plan (ou talvez não), mas escrever implica um compromisso e mesmo devoção ao instinto não domesticado. De outro modo, é programa. Isto para dizer que as intermitências prolongadas deste blogue se devem ao facto de estar a trabalhar num novo livro que implica alguma pesquisa. Para já, não posso dizer mais nada. Felizmente, consigo ler e escrever na praia. Uma bênção.
(na foto: Sylvia Plath em versão solar)
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