terça-feira, 31 de março de 2015
ENTRE DOIS MUNDOS
Quando só fazia jornalismo, lutava para me libertar dos constrangimentos do tempo, da linguagem e da validação alheia. Quase 25 anos depois de ter ingressado numa profissão que já viveu os seus melhores dias, e a cujo declínio é impossível não associar uma perda simultânea dos valores da democracia e da cidadania, percebo que é difícil deixar de ser jornalista, ainda que de forma enviesada. Tanto o Irmão Lobo como o Amores de Família, que está prestes a sair pela Caminho, participam dessa vontade de ser imparcial, de mostrar a realidade sem julgamentos. Mesmo na ficção, é impossível ser livre, no sentido romântico do termo. A propósito do Dia Internacional do Livro Infantil, respondi a algumas questões da jornalista Cláudia Henriques para o Notícia BAD, o jornal em linha dos profissionais da informação e da documentação portugueses. «Quantos públicos cabem num livro infantil?» está aqui, para quem quiser ler.
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2 comentários:
Li e gostei muito da entrevista. Da forma simples e assertiva como fala de si e dos livros que escreve. Muitas felicidades para estes novos “filhos" :)
Obrigada, Miss Smile. :-)
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