Saber receber é uma arte. A convite da Biblioteca Municipal António Botto, passei um dia excelente em Abrantes, onde fiz duas sessões para os leitores mais novos. A primeira, para crianças do 4º ano do 1º ciclo, à volta do Onde Moram as Casas; a segunda, para estudantes do 10º ano, tendo por mote o Irmão Lobo, na Escola Secundária Solano de Abreu. A professora de português ficou doente e, em consequência, vieram duas turmas que nunca tinham ouvido falar do livro. Por estranho que pareça, gosto quando isto acontece. Se falar para adolescentes já é um desafio, falar "sem rede" é quase uma missão suicida. Improviso, sinceridade e um bocado de sorte resolveram o que, pelo menos para mim, nunca seria um problema. Afinal, ninguém sabe quem são realmente os leitores, certo? Obrigada à Biblioteca AE nº1 de Abrantes pelo comentário sobre o Irmão Lobo:
«De uma profundidade comovedora, a obra, sobejamente premiada e
traduzida em várias línguas, apresenta um tema atual e propõe uma
reflexão indispensável sobre as famílias em desagregação. Uma mesma
personagem, a duas vozes e dois tempos, narra uma história que bem podia
ser a de um de nós, a de muitos dos nossos adolescentes.
Sensibilidade e muito humor à mistura transformaram este encontro numa conversa inesperada, deliciosa e, sobretudo, irreverente.»
Sensibilidade e muito humor à mistura transformaram este encontro numa conversa inesperada, deliciosa e, sobretudo, irreverente.»
2 comentários:
Já li alguns livros escritos por si de quem sou admirador. Passo pela biblioteca de Loulé e lá estão eles a pedir que os abra.
Ficarei por aqui para voltar mais vezes.
Boas escritas.
Saudações amigas.
Muito obrigada, caro Manuel Luís. Um abraço e boas leituras!
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