Há dez anos que não via a Mónica. O lançamento do Transa Atlântica, há meia dúzia de horas, na Fnac do Chiado, deixou-me sem fala. Sabem como é, quando o tempo passa e parece que ficou tudo intacto? Foi mais ou menos assim. Por exemplo um certo dia, não sei quando, era uma festa qualquer. Ela vestida de verde, uma roupa larga mas estranhamente elegante (quando uma mulher ruiva se veste de verde há que levá-la muito a sério, e não só por ser do Sporting). Eu, no gozo: “Estás um bocadinho Diane Keaton, não?” “É. Achas que se nota muito?”
Nota-se, darling. Mas não te preocupes em esconder nada, és linda assim. E ainda não li o teu livro, mas isto parece-me um bom ponto de partida:
“Se você gosta da Yoko Ono, não vai gostar deste livro. Se além da japonesa maluca, também gostar da Björk, esqueça. Ouviu? Esqueça.”
Nota-se, darling. Mas não te preocupes em esconder nada, és linda assim. E ainda não li o teu livro, mas isto parece-me um bom ponto de partida:
“Se você gosta da Yoko Ono, não vai gostar deste livro. Se além da japonesa maluca, também gostar da Björk, esqueça. Ouviu? Esqueça.”
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