quarta-feira, 3 de junho de 2009

A NAMORADA DE WITTGENSTEIN


Só tem três meses, mas já é um dos títulos mais bonitos da blogosfera: A Namorada de Wittgenstein. Micro-histórias, greguerías e pensamentos de Maria João Freitas, uma escrevedora de quem gosto muito.

“Era uma vez uma mulher que sofria de uma estranha forma de cleptomania: gostava de roubar o que não estava à venda. Ou, se preferirem, gostava de roubar ausências, vazios, suspensões, imaterialidades. Talvez seja melhor dar alguns exemplos. Sabem o que roubava no Pingo Doce? Os buracos nas fatias de queijo Emmental. Nas livrarias, guardava o espaço em branco entre as linhas de um poema nos bolsos, até não caber mais nenhum. Nas ourivesarias, o seu objecto de furto preferido era o espaço vazio dentro de um anel com brilhantes.”
(…)

Ler aqui.

1 comentário:

{anita} disse...

Passei por aqui. Gostei muito, tanto do jardim como das assombrações. Parabéns pelo blog!