sábado, 8 de agosto de 2009
ESBOÇO PARA UM PICTURE BOOK
No blogue A Inocência Recompensada, José António Gomes, professor de literatura e director da revista Malasartes, evoca O Principezinho e explica-o como um prenúncio dos picture books:
“Uma última nota, quase deslocada neste testemunho: já se terá reparado que, sem as ingénuas aguarelas do autor, o texto de Saint-Exupéry era outra coisa? Na esteira de Beatrix Potter e de alguns outros, Saint-Ex, esse terno moralista, era quase um moderno e, conquanto não tenha produzido um picture story book, prenunciava, com o seu livro, a actual gramática do género, ou seja, a de uma narrativa construída segundo um princípio de articulação e complementaridade entre palavra e imagem.”
Ler o texto completo aqui.
P.S- Quando quero confirmar a qualidade da tradução do clássico de Saint-Exupéry, passo directamente para a página que contém a célebre pergunta: “Que significa cativar?”. Parece que, a cada nova versão, se tenta complicar o que é simples e foi tão bem resumido por Alice Gomes na edição da Aster: “Significa «criar laços…»”.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Nem mais, Carla.
Enviar um comentário