(…) “É verdade que nesta nossa atividade não pensamos muito se somos ou não portugueses. Fazemos livros (matutados, escritos, ilustrados e, por acaso, impressos em Portugal), mas o país (ou, dizendo melhor, o estado do país) não é para aqui chamado. Mas temos algumas "penas" (não fossemos nós portugueses, pois então):
Por exemplo, que a DGLB não tenha estado presente na edição deste ano. A representação custa dinheiro ao país, mas potencia negócios e pode ser motor de arranque de muitas edições.
Que apenas uma jornalista (Sílvia [Borges] Silva da LUSA) tenha acompanhado os trabalhos da Feira. Há ali tanta matéria prima, a tantos níveis, e temos pena (lá está) que seja tão difícil aos media dar prioridade a um evento deste tipo.
Que não haja outros editores portugueses representados (e a representar os seus livros e autores) porque há muita coisa boa que merecia conhecer edições noutros países.
E, por fim, temos pena que, seguindo o exemplo de outros países, ainda não tenha sido possível aos editores portugueses organizarem-se na partilha de um espaço comum. Os pequenos editores franceses, os galegos e até os brasileiros dividem um amplo stand, poupando, certamente um dinheirão. Porque o investimento na feira ainda é grande, merecia ser estudado com sageza por todos, para daí ser possível recolher bons frutos.” (…)
Ler o texto completo de Isabel Minhós Martins, sobre a incursão da Planeta Tangerina à Feira do Livro Infantil de Bolonha, no blogue da editora. Aqui.
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