quinta-feira, 29 de março de 2012
AS CASAS TAMBÉM MORAM NO PORTO
... mais propriamente na Rua Miguel Bombarda, 523, onde no próximo sábado, às 16h00, eu e o Alexandre Esgaio estaremos para falar da nossa casa comum com telhado de livro. Antes da sessão na Papa-Livros, passaremos pela FNAC do Mar Shopping, às 11h30, para uma sessão mais dedicada à miudagem. Aviso já que o Alexandre dá uns autógrafos lindos.
quarta-feira, 28 de março de 2012
4º CURSO DE LIVRO INFANTIL BOOKTAILORS
A partir do próximo dia 2 de Abril, Dia Internacional do Livro Infantil, vou iniciar (assim haja quorum...) a 4ª edição do (mini) Curso de Livro Infantil em parceria com os Booktailors. Programa, informações e inscrições aqui.
CASAS ROLANTES
O Onde Moram as Casas passou pelo programa da RTP Ler Mais Ler Melhor, que animou as ilustrações do Alexandre Esgaio. A Teresa Sampaio entrevistou os autores. Façam favor de entrar.
terça-feira, 27 de março de 2012
FEIRA DO LIVRO INFANTIL DE BOLONHA, 6
FEIRA DO LIVRO INFANTIL DE BOLONHA, 3
De cima para baixo: Assunção Mendonça e Maria Carlos Loureiro, da DGLB, e Agnese Soffritti, o team incansável entre o Stand de Portugal e a exposição Como as Cerejas; Marta Madureira a mostrar o seu port-folio no Stand de Portugal; aspecto do interior do stand; a mesma perspectiva, mas do exterior, revelando já algumas “falhas” nos expositores (a percentagem de furtos aumentou este ano, dizem, por causa daquela palavra que anda na boca de toda a gente… Voldemort); o Onde Moram as Casas no escaparate da selecção da DGLB, com o dedo da Maria Remédio a apontar, estilo fotografia dos vespertinos de outrora (“… e aqui foi o local do acidente”).
segunda-feira, 26 de março de 2012
FEIRA DO LIVRO INFANTIL DE BOLONHA, 2
Momentos revista Caras, de cima para baixo: Gonçalo Viana, José Oliveira e Afonso Cruz; Danuta Wojciechowska, Yara Kono, André Letria e Madalena Matoso; Café dos Ilustradores, com o boné do Afonso Cruz em primeiro plano; na primeira fila do Café dos Ilustradores: Rita Pimenta, Teresa Lima, João Vaz de Carvalho e Yara Kono; eu e o Alex Gozblau, junto às ilustrações do Ainda Falta Muito? na exposição Como as Cerejas.
domingo, 18 de março de 2012
quarta-feira, 14 de março de 2012
MENSAGEM DO DIA DO LIVRO INFANTIL 2012
“Era uma vez um conto que contava o mundo inteiro. Na verdade não era só um, mas muitos os contos que enchiam o mundo com as suas histórias de meninas desobedientes e lobos sedutores, de sapatinhos de cristal e príncipes apaixonados, de gatos astutos e soldadinhos de chumbo, de gigantes bonacheirões e fábricas de chocolate. Encheram o mundo de palavras, de inteligência, de imagens, de personagens extraordinárias. Permitiram risos, encantos e convívios. Carregaram-no de significado. E desde então os contos continuam a multiplicar-se para nos dizerem mil e uma vezes: “Era uma vez um conto que contava o mundo inteiro…”
Quando lemos, contamos ou ouvimos contos, cultivamos a imaginação, como se fosse necessário dar-lhe treino para a mantermos em forma. Um dia, sem que o saibamos certamente, uma dessas histórias entrará na nossa vida para arranjar soluções originais para os obstáculos que se nos coloquem no caminho.
Quando lemos, contamos ou ouvimos contos em voz alta, estamos a repetir um ritual muito antigo que cumpriu um papel fundamental na história da civilização: construir uma comunidade. À volta dos contos reuniram-se as culturas, as épocas e as gerações, para nos dizerem que japoneses, alemães e mexicanos são um só; como um só são os que viveram no século XVII e nós mesmos, que lemos um conto na Internet; e os avós, os pais e os filhos. Os contos chegam iguais aos seres humanos, apesar das nossas grandes diferenças, porque no fundo todos somos os seus protagonistas. Ao contrário dos organismos vivos, que nascem, reproduzem-se e morrem, os contos são fecundos e imortais, em especial os da tradição oral, que se adequam às circunstâncias e ao contexto do momento em que são contados ou rescritos. E são contos que nos tornam seus autores quando os recontamos ou ouvimos.
E também era uma vez um país cheio de mitos, contos e lendas que viajaram durante séculos, de boca em boca, para mostrar a sua ideia de criação, para narrar a sua história, para oferecer a sua riqueza cultural, para aguçar a curiosidade e levar sorrisos aos lábios. Era igualmente um país onde poucos habitantes tinham acesso aos livros. Mas isso é uma história que já começou a mudar. Hoje os contos estão a chegar cada vez mais aos lugares distantes do meu país, o México. E, ao encontrarem os seus leitores, estão a cumprir o seu papel de criar comunidades, de criar famílias e de criar indivíduos com maior possibilidade de serem felizes.”
(“Era uma vez um conto que contava o mundo inteiro” foi o mote do IBBY para Francisco Hinojosa, o escritor mexicano a quem coube escrever o texto comemorativo do próximo Dia Internacional do Livro Infantil, 2 de Abril de 2012. Gosto bastante. A tradução para português é de Maria Carlos Loureiro, responsável da Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas, que todos os anos convida o vencedor do último Prémio Nacional de Ilustração a desenhar o cartaz alusivo. Desta vez, a sorte coube a Yara Kono, ilustradora residente do Planeta Tangerina, que ganhou também a viagem para a Feira do Livro Infantil de Bolonha. Só faltam cinco dias…)
segunda-feira, 12 de março de 2012
BOLONHA 1978
domingo, 11 de março de 2012
JOSÉ OLIVEIRA EM DISCURSO DIRECTO
José Oliveira foi responsável pela edição da área infanto-juvenil da Caminho entre 1982 e 2011, tempo suficiente para a construção de um catálogo em que figuram dezenas de nomes de qualidade inquestionável – de Alice Vieira a Afonso Cruz, de Anthony Browne a Chris Wormell. As suas memórias da Feira do Livro Infantil de Bolonha abarcam três décadas. Abrimos uma pequena janela. [Obs.: a entrevistadora dispensou o uso das aspas na transcrição do texto para o seu próprio blogue.]
PRÉMIOS LITERÁRIOS 2012
Já repararam na quantidade de prémios literários que pululam por esse país fora? Pensem que "talento" rima com "orçamento" e vejam os pormenores aqui.
sexta-feira, 9 de março de 2012
16º PRÉMIO NACIONAL DE ILUSTRAÇÃO
Atenção, retardatários: as candidaturas à 16ª edição do Prémio Nacional de Ilustração estão abertas até ao dia 23 de Março. Podem concorrer ilustradores portugueses ou residentes em Portugal, com uma obra para crianças e jovens que tenha sido editada entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2011. O vencedor receberá € 5.000.00, acrescido de uma comparticipação de € 1.500.00 para custear a sua deslocação à Feira do Livro Infantil de Bolonha de 2013. É o caso de Yara Kono, vencedora o ano passado (e autora da imagem acima) com o livro O Papão no Desvão (Caminho), com texto de Ana Saldanha.
Mais informações e regulamento no site da DGLB.
quarta-feira, 7 de março de 2012
OBRA INTEGRAL DOS GRIMM EM PORTUGUÊS
Pela primeira vez, os Contos da Infância e do Lar (Temas e Debates/Círculo de Leitores) surgem numa edição integral em língua portuguesa, com tradução e notas de Teresa Aica Bairos e coordenação científica de Francisco Vaz da Silva, organizador do congresso internacional sobre os Irmãos Grimm que se prepara para acontecer em Lisboa, de 21 a 23 de Junho. Ao todo, são duzentos contos reunidos em três volumes de cerca de 500 páginas – o primeiro acaba de sair –, que assinalam o bicentenário da publicação original em língua alemã. Na introdução, Teresa Aica Bairos adverte não ter partido da edição de 1812, mas de edições posteriores. Se a primeira foi resultado de «um trabalho de recolha etnográfica dirigido a um público adulto», a partir daí, os irmãos Jacob e Wilhelm foram incorporando sucessivas críticas e preceitos morais. «Ao nível do conteúdo, pode dizer-se, generalizando, que os Grimm omitiram alusões sexuais ou eróticas, e emendaram referências a situações de incesto ou de abuso familiar que consideraram perturbadoras para crianças. Em contrapartida, algumas cenas de violência tornaram-se mais gráficas e detalhadas», conclui a tradutora. Uma subversão interessante, quand même...
terça-feira, 6 de março de 2012
TODOS A BORDO
Uma das inovações da Planeta Tangerina reside na procura de um olhar de autor sobre os «grandes temas», termo que usamos aqui entre aspas na tentativa de lhe retirar grandiloquência. Trata-se de um olhar partilhado entre escritor e ilustrador, geralmente focado no microcosmos quotidiano (O Livro dos Quintais, As Duas Estradas ou És Mesmo Tu?), mas que por vezes se expande no sentido de uma sabedoria universal – e que, no nosso entender, tem como expoente o livro Quando Eu Nasci. As duas vias são, a mais das vezes, complementares, como se prova neste Ir e Vir, espécie de poética do movimento aplicada à História da Humanidade. Começámos por andar e correr, depois «passámos a percorrer todo o espaço num curtíssimo espaço de tempo». Fizemo-lo facilmente? «Se olharmos mais de perto, uma palavra nunca mente». Comparadas com as viagens migratórias de outros animais (a andorinha-do-mar, a borboleta-monarca e outros), somos seres barulhentos e poluentes. As ilustrações de Bernardo Carvalho, em forma de recorte e colagem, distinguem momentos de confusão e de clareza neste «ir e vir» constante de pessoas, coisas e animais, interpretando à transparência o texto de Isabel Minhós Martins. Não há como passar ao lado desta viagem.
Ir e Vir
Isabel Minhós Martins
Ilustrações de Bernardo Carvalho
Planeta Tangerina
(Texto publicado na LER nº 111, na secção “Leituras Miúdas”.)
quinta-feira, 1 de março de 2012
BOLONHA POR BERNARDO
Bernardo Carvalho é o autor da capa da LER de Março, a partir de hoje nas bancas. É uma edição que me deixa particularmente feliz, por apostar neste grande plano sobre a ilustração portuguesa na Feira do Livro Infantil de Bolonha, tema desenvolvido no interior. Além do Bernardo, há perfis da Danuta Wojciechowska, Marta Madureira, Inês Oliveira e Tiago Albuquerque. Foi difícil fazer uma selecção sobre a selecção dos 25 ilustradores, mas quem se mete no jornalismo, hélas, sabe que optar é um acto contínuo (e desgastante). A secção "Leituras Miúdas" está mais pequena, mas voltaremos ao normal na edição de Abril. Até lá, viva Bolonha!
A ALMA DOS BICHOS
"Os bichos também têm alma,/ a alma que é própria dos bichos/ e que os homens não entendem." Os versos de João Pedro Mésseder e as ilustrações de Manuela Bacelar foram à procura da alma dos bichos. Procurem-na no próximo sábado, na livraria Centésima Página, em Braga, onde pelas 17h00 será apresentado o livro Gatos, Lagartos e outros poemas.
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