terça-feira, 30 de abril de 2013

CURSO DE LIVRO INFANTIL BOOKTAILORS


- Começa a 20 de Maio. Já o consigo ver ao longe...
- Onde? Onde?
- Aqui, olha.

(Fotografia gamada ao FB do João Villalobos. Eu, no Parque Yosemite, em 1902)

segunda-feira, 29 de abril de 2013

'IRMÃO LOBO' NO RUA DE BAIXO



«As ilustrações de António Jorge Gonçalves, num triângulo cromático entre o branco, o negro e o azul, retratam na perfeição o estado de melancolia presente da primeira à última página. Livro para crianças e adolescentes? Apenas meia verdade. “Irmão Lobo” é um livro tão bom que todos os crescidos deveriam ser obrigados a lê-lo.» Ler a crítica integral no Rua de Baixo.

sábado, 27 de abril de 2013

COLÔMBIA ME GUSTA


Listo! Aí estão as capas das edições colombianas do Não Quero Usar Óculos e Onde Moram as Casas, livros que inauguraram a linha infanto-juvenil da Taller de Edición Rocca. O Caderno Vermelho da Rapariga Karateca (Planeta Tangerina) também foi editado pela mesma editora de Bogotá. Viva!

quinta-feira, 25 de abril de 2013

A LIBERDADE É UMA FLOR



Uma história para hoje e sempre: O Rapaz da Bicicleta Azul, de Álvaro Magalhães (texto) e Marta Madureira (ilustrações). «Dedicado à memória do capitão Salgueiro Maia, que, um dia, colheu para todos nós a flor da liberdade.» Foi há 39 anos.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

CITY-BREAKS: BOGOTÁ



A partir de hoje e até dia 22 de Abril, estarei do outro lado do Atlântico, na capital da Colômbia, para participar como escritora convidada da 26ª edição da Feira do Livro de Bogotá - FILBO 2013, onde Portugal é o país convidado. Vejam aqui.

AMANHÃ


Apresentação do novo livro do Planeta Tangerina, uma surpresa para quem tem medo da matemática: Tantos Animais e Outras Lengalengas de Contar, de Manuela Castro Neves (texto) e Yara Kono (ilustração).

terça-feira, 16 de abril de 2013

DONAS DE CASA DESESPERADAS



Com Branca de Neve e suas Irmãs chega ao fim uma das melhores colecções que já pode servir como referência para os arquivos do futuro. O sétimo e último volume incide sobre três tipos de contos de fadas estreitamente ligados: A Bela Adormecida, Branca de Neve e A Menina que Busca os Seus Irmãos. Francisco Vaz da Silva (antropólogo, professor universitário e investigador) seleccionou, traduziu e comentou. Da nota de imprensa do Círculo de Leitores/Temas e Debates, que também está de parabéns por esta edição:

«Enquanto A Bela Adormecida realça um cenário de encantamento na puberdade, Branca de Neve salienta a dimensão subjacente de rivalidade e transição entre mulheres e A Menina Que Busca os Seus Irmãos articula os temas do sangue púbere, da rivalidade feminina e da consanguinidade à luz do esquema condutor da transição de uma jovem entre laços de sangue e relações de aliança.»

Numa palavra: indispensável.

TERTÚLIA DE PRIMAVERA


Em Abril, a habitual tertúlia à volta do livro infantil promovida pela Bulhosa de Campo de Ourique (e especialmente por essa livreira tão especial que é a Ana Rita Fernandes) tem como tema a Primavera. Mostrar livros, ver livros, conversar sobre livros… É já na próxima quinta-feira, dia 18, pelas 18h30. Com ou sem livros a tiracolo, todos são livres de aparecer.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

AUTO-AJUDA PARA CRIANÇAS?



Não tenho nada contra os livros de auto-ajuda, embora a designação me soe mais apropriada para uma empresa de reboque de automóveis. Termos equivalentes, como «espiritualidades» ou «desenvolvimento pessoal», são igualmente ambíguos, o que diz muito sobre as limitações da nossa linguagem e a extensão dos nossos preconceitos. Neste aspecto, a inteligentsia tende a funcionar como as cartomantes: adivinha pela chancela. As memórias de Auschwitz escritas por Primo Levi são literatura, mas o best-seller do psicoterapeuta Viktor E. Frankl (O Homem em Busca de um Sentido), passado na mesma altura, já é outra coisa. Os estudos do comportamento animal por Konrad Lorenz não provocam a mesma desconfiança que o ensaio de Mark Rowlands (O Filósofo e o Lobo) sobre a sua longa convivência com um lobo. Alunos universitários não percebem Piaget, mas ai do professor que lhe recomende O Elemento, de Ken Robinson.

Denegrir estes livros apenas porque não são literatura é de uma desonestidade intelectual a toda a prova – precisamente porque a maior parte não pretende passar por literatura. Havendo de tudo, desde o muito bom ao execrável, como em qualquer área editorial, resisto apenas ao uso da expressão «auto-ajuda para crianças». Parece-me um contra-senso atribuir às crianças a capacidade de se «auto-ajudarem», fazendo metalinguagem sobre os seus problemas – a morte de um familiar, o divórcio, o abuso sexual, o bullying, etc. Muitos desses livros (os bons, pelo menos) falam de comportamentos, emoções, fenómenos sociais, questões filosóficas, humanidades, criatividade, valores… Porque não chamar as coisas pelos nomes?

A tentativa de juntar os dois géneros que mais vendem – a auto-ajuda e o infanto-juvenil – resulta nestes rótulos descabelados. Há pouco, vi no facebook o anúncio de um workshop de «empreendedorismo para bebés». Que será isso? Os primeiros dentes associados ao espírito de iniciativa? Lápis de cor e a gestão do risco? Cocó na fralda e o negócio da compostagem? É um mundo louco. Chamem o reboque do bom senso.

(Texto de opinião publicado na revista LER nº 123, na rubrica «Boca do Lobo»)

quarta-feira, 10 de abril de 2013

APRESENTO-VOS O 'IRMÃO LOBO'



Com o país em estado de sítio e o mundo de olhos postos num tarado que brinca às guerras, há um certo pudor em manifestar alegria. Mas não devia ser assim, porque isso é fazer o jogo de quem nos quer ver frágeis e oprimidos. Portanto, aqui vai: tenho um livro novo e não podia estar mais contente. Porque tem a chancela do Planeta Tangerina e porque foi ilustrado pelo António Jorge Gonçalves, que acreditaram nele mesmo quando só tinha dez páginas. Foi uma das provas de generosidade mais importantes que já tive e estou-lhes profundamente grata.

Irmão Lobo. Esta história começou a formar-se na minha cabeça em Outubro de 2010, pouco antes de partir para a residência da DGLB, em Can Serrat, Barcelona. Ao longo de um ano e meio fui tomando notas e deixando que as personagens entrassem na minha vida – aliás, sempre lá estiveram. Malik, Alce Negro, Blanche, Fóssil, Miss Kitty, Bolota, Kalkitos: são todos uma parte de mim e da minha família mais íntima, real e imaginária.

Escrevi-o durante o último Verão, em estado de absoluta entrega, aproveitando uma fase de pouquíssimo trabalho jornalístico. Dantes, o Verão costumava ser bom para os freelancers; já não é. Mas há males que vêm por bem.

É um «romance juvenil»? Digamos que sim, para facilitar. Eu preferia que o lessem sem essas baias. É um romance deste tempo terrível que andamos a viver, isso sem dúvida. É também um romance on the road, em parte. A história de uma família que se desagrega pela falta de dinheiro e de sentido, contada a duas vozes alternadas: uma, quando a protagonista tem 15 anos; a outra, aos oito, num flash-back que recorda a estranha aventura passada na infância, em viagem por um país consumido pelo fogo. A abrir, versos do grande Johnny Cash, Ring of Fire. Porque acredito na imortalidade do rock'n'roll.

Espero mesmo que gostem. Era só meu. Agora, é vosso.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

'AINDA FALTA MUITO?' NO CATA-LIVROS



A equipa do Cata-Livros fez um trabalho excelente com o Ainda Falta Muito?, explorando muitas das pistas que o livro deixa em aberto. No site, pode ser folheado do princípio ao fim, acompanhado pela leitura em voz alta do sonoplasta e contador João Condeixa. Há também muitos jogos e um passatempo a que os leitores podem responder até 5 de Maio. E ainda a primeira parte de uma entrevista presencial onde falo sobre algumas das minhas brincadeiras de infância e outras coisas. Está tudo aqui, no Salão Salamaleque, e para quem não está familiarizado com o percurso... basta ir clicando.

VI PRÉMIO INTERNACIONAL COMPOSTELA


Mariana Ruiz Johnson (Buenos Aires, 1984) venceu o VI Prémio Internacional Compostela para álbuns ilustrados, no valor de 9000 euros. A obra Mamã foi considerada a melhor entre as 374 a concurso, provenientes de 21 países. Esperemos que chegue cá depressa.