quarta-feira, 29 de setembro de 2010

WORKSHOP DE LIVRO INFANTIL

Em Novembro, na semana seguinte ao regresso da residência da DGLB em Can Serrat, espero ter quorum suficiente para o Curso de Livro Infantil que já está alinhado na barra lateral do Blogtailors. O programa está aqui. Quem leva a sério a máxima de Groucho Marx (“Nunca faria parte de um clube que me aceitasse como membro”) é melhor não se arriscar, aviso já.

EXPOSIÇÃO DE JAVIER SÁEZ CASTÁN


No seguimento do post anterior, lembramos que a exposição “Encontros com Bichos – Uma mostra de memórias, Ilustrações e Objectos”, de Javier Sáez Castán, será inaugurada amanhã na livraria especializada em literatura infantil Histórias com Bicho, em Óbidos, onde ficará patente até 24 de Dezembro. Nos dias 3, 4, 5 e 6 de Novembro decorre uma formação com o ilustrador, destinada a educadores, professores, técnicos de biblioteca e outros mediadores de leitura. Informações pelo telefone 262958610.

DIVERTIMENTOS ÓPTICOS


Javier Sáez Castán, autor espanhol que se revelou entre nós com as ilustrações do Animalário Universal do Professor Revillod (Orfeu Mini), feito em parceria com o escritor Miguel Murugarren, foi uma das pessoas que mais gostei de conhecer nas últimas Palavras Andarilhas – e não só por ter tido o privilégio de o apresentar ao público da sala sobrelotada. Apesar de encurtada no horário, creio que correu muito bem (o público o dirá) a conferência partilhada com Maria Teresa Meireles, que se ocupou do tema dos “livros que falam de livros”, sempre fascinante. Nascido em Huesca, em 1964, Javier Sáez Castán é senhor de um imaginário singular, radicado numa concepção mecanicista da realidade semelhante àquela que, no século XVII, levou pensadores como Pascal, Descartes ou Galileu a observar a Natureza como um grandioso mecanismo que se pudesse desmontar e compreender. Os seus livros são reflexo disso mesmo, transmitindo também um forte sentido de ironia – essa agilidade do humor que tantas vezes nos salva da banalidade e da decepção, nos livros e na vida.

(El Pequeño Rey – General de Infantería, de Javier Sáez Castán, Ediciones Ekaré)

terça-feira, 28 de setembro de 2010

ERA UMA VEZ A REPÚBLICA


Hoje, às 18h30, no lugar onde a República foi proclamada, será lançado Era Uma Vez a República, um livro de José Fanha (texto) e Alex Gozblau (ilustrações), que conta ainda com o cuidadoso design gráfico de Jorge Silva. Um texto muito informativo e completo, para crianças e adolescentes, profusamente ilustrado com fotografias e muitos documentos da época. A apresentação está a cargo de Maria Barroso.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

RUPTURA EPISTEMOLÓGICA


Este fim-de-semana vi uma miúda de dois anos a mexer num iPad com o mesmo à-vontade com que eu uso o passe-vite para fazer puré. Fiquei desfeita.

domingo, 26 de setembro de 2010

AS IOGURTEIRAS DE BOA OU MÁ MEMÓRIA


Nos primórdios da década de 1970, o país foi tomado de assalto por uma vaga de calor produzida por duas bactérias, de seu nome (abreviado) Lactobacillus e Streptococcus. Associadas na fermentação do leite desde tempos bíblicos, sem elas não seria conjurado um fenómeno que atingiu inúmeras cozinhas portuguesas: a moda das iogurteiras. De repente, toda a gente quis ser uma espécie de Robinson Crusöe na era da electricidade, produzir os seus próprios alimentos, ter um quinhão de autosuficiência na economia doméstica. A troco de um iogurte e um litro de leite, as iogurteiras exibiam o milagre da multiplicação, com um custo mínimo de trabalho e investimento. Ao fim de oito horas, muitas vezes passadas durante o sono familiar, lá estavam os seis frascos de vidro repletos do bom derivado do leite. Estamos a falar do tempo em que os iogurtes industriais eram caros e paupérrimos em matéria de sabores. Ainda há quem recorde a chegada da variedade baunilha como sinónimo de festa, quase um golpe de estado contra a ditadura morango-ananás.

Produto da época em que os electrodomésticos se exibiam como bibelôs, não faltando sequer o naperonzinho a amparar, as iogurteiras deixaram boas e más memórias na mesma geração. Iogurtes deliciosos, associados à nostalgia da infância, para uns; mistela branca, inconsistente e totalmente desprovida de sabor, para outros, é impossível dizer quem ganha neste campeonato. Mas, enquanto a moda durou, as iogurteiras ocuparam centros de mesa e fizeram um brilharete como presentes de casamento. Essa é que é essa.

(Texto publicado na edição de 26 de Setembro da Notícias Magazine, revista de domingo no DN e JN, na secção "Nostalgia".)

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

PRÉMIO BISSAYA BARRETO DE LITERATURA INFANTIL


O Cavalinho de Pau do Menino Jesus e outros contos de Natal, de Manuel António Pina (texto) e Inês do Carmo (ilustrações), venceu o prémio bienal atribuído pela Fundação Bissaya Barreto (ler regulamento aqui), cujo objectivo é “contribuir para a valorização e promoção da literatura de qualidade destinada à infância e valorização da dimensão estética do livro”. Segundo comunicado de imprensa enviado pela Porto Editora, “a narrativa notável, a qualidade estética do texto literário capaz de despertar o imaginário da criança, a originalidade da leitura e o humor inteligente encontrados nesta obra foram, para o Júri, alguns dos motivos que imperaram e justificaram a sua decisão”. Não considero que o nível de qualidade e criatividade das ilustrações acompanhe o texto de Manuel António Pina, mas, de qualquer forma, é um prémio merecido para um grande escritor e um belo livro - com a marca da colecção Oficina dos Sonhos. Quando a obra saiu, em Outubro de 2009, não hesitámos em elegê-la como “o livro infantil do Natal de 2009”, num post intitulado "Quando o Menino Jesus teve mãe", que pode ser lido aqui. Parabéns!

CONTOS DE ANDERSEN PARA CRIANÇAS SEM MEDO


Depois de Contos de Grimm para Meninos Valentes, publicado o ano passado, Alice Vieira reescreveu algumas das histórias de H. C. Andersen ("O Pequeno Abeto", "O Acendedor", "Os Sapatos Vermelhos", "A Polegarzinha" e "O Pião e a Bola") para o livro Contos de Andersen para Crianças sem Medo. As ilustrações são, novamente, de Carla Nazareth. Uma edição Oficina do Livro.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

PARA SE SER UM ESCRITOR


Algumas das qualidades necessárias a quem quer ser um escritor – não necessariamente só de livros para crianças – segundo o “mestre” Roald Dahl:

1. You should have a lively imagination.

2. You should be able to write well. By that I mean you should be able to make a scene come alive in the reader’s mind. Not everybody has this ability. It is a gift, and you either have it or you don’t.

3. You must have stamina. In other words, you must be able to stick to what you are doing and never give up, for hour after hour, day after day, week after week, and month after month.

4. You must be a perfectionist. That means you must never be satisfied with what you have written until you have rewritten it again and again, making it as good as you possibly can.

5. You must have strong self-discipline. You are working alone. No one is employing you. No one is around to fire you if you don’t turn up for work, or to tick you off if you start slacking.

6. It helps a lot if you have a keen sense of humour. This is not essential when writing for grown-ups, but for children, it’s vital.

7. You must have a degree of humility. The writer who thinks that his work is marvellous is heading for trouble.

("Lucky Break – How I Became a Writer", in The Wonderful Story of Henry Sugar and other Six More, de Roald Dahl, Puffin Books)

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

NO ÚLTIMO DIA DO VERÃO


"E Port dissera: «A morte vem sempre a caminho mas o facto de não sabermos quando chegará parece afastar a natureza finita da vida. É essa terrível precisão que odiamos tanto. Mas, como não sabemos, pensamos que a vida é um poço inesgotável. No entanto, tudo acontece apenas um certo número de vezes, na verdade um número muito reduzido. Quantas vezes mais recordarás, uma tarde que é, tão profundamente, uma parte do teu ser que nem podes conceber a tua vida sem ela? Talvez mais quatro ou cinco vezes. Talvez nem tanto. Quantas vezes mais contemplarás a lua cheia a erguer-se? Talvez vinte. E, no entanto, tudo parece ilimitado.»"

Paul Bowles, O Céu Que Nos Protege, ed. Assírio & Alvim

(Fotografia de Guto Ferreira, tirada na praia do Meco com uma Yashica Electro 35CC dos anos 1970 e filme Agfacolor 100, prazo de validade terminado em Setembro de 2006. O tempo distorceu as cores. E sim, já escrevi isto num post anterior. A minha melancolia é muito repetitiva.)

BLOGTAILORS TEM NOVO ENDEREÇO

O Blogtailors ajustou os ombros para uma melhor leitura e mudou de fornecedor. Agora está aqui.

NEM FADAS NEM INSECTOS



Conheço estas criaturas de algum lado... Ah, é daqui!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

PARAÍSO, DE BRUNO GIBERT




Paraíso, de Bruno Gibert, ed. Los Quatro Azules, 2009. Uma das boas compras feitas na "sucursal" da livraria O Bichinho do Conto, em Beja, que esteve imparável durante as Palavras Andarilhas. Cliquem nas imagens para ver/ler melhor.

HÁ MUITOS CAMINHOS QUE LEVAM AO PARAÍSO


Este livro, por exemplo.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

VER E LER MATILDE



Em Lisboa, Biblioteca Nacional inaugurou na sexta-feira uma mostra dedicada a Matilde Rosa Araújo, recentemente falecida. Com 53 anos de intervalo, eis as duas capas de O Livro da Tila, a primeira por Maria Keil e a segunda por Madalena Matoso, ainda na versão proto-livro que foi apresentada à imprensa na festa da Leya. A edição será posta à venda antes do Natal e a mostra decorre até 30 de Setembro. Porquê tão pouco tempo?

Correcção: antes que digam, é óbvio que a capa de O Cantar da Tila (1967) não corresponde a O Livro da Tila (1957), obra que será objecto da nova edição a publicar pela Caminho, agora com ilustrações de Madalena Matoso. As minhas desculpas pelo lapso. De qualquer modo, não era motivo suficiente para retirar o post.

domingo, 19 de setembro de 2010

SWEET DELIGHT, ENDLESS NIGHT


To see a world in a grain of sand
And a heaven in a wild flower
Hold infinity in the palm of your hand
And eternity in an hour.

(...)

Every morn and every night
Some are born to sweet delight.

Some are born to sweet delight,
Some are born to endless night.


(...)

Do poema Auguries of Innocence, de William Blake. Texto completo aqui.

(Fotografia de Guto Ferreira, tirada na praia do Meco com uma Yashica Electro 35CC dos anos 1970 e filme Agfacolor 100, prazo de validade terminado em Setembro de 2006. O tempo distorceu as cores.)

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

FALTAVA O CARTAZ


É do André Letria, pois claro.

ANDARILHAR POR BEJA



A partir de hoje à tarde e até sábado estarei nas Palavras Andarilhas, em Beja, o mais importante encontro de contadores de histórias e do imaginário do conto tradicional que por cá se faz, desde há dez anos. Não sei se ainda aceitam inscrições, mas o programa está aqui. Na sexta-feira, apresento as mesas dos conferencistas da manhã: Maria Teresa Meireles, autora da tese de doutoramento em “Literatura Tradicional e Oral”, que deu origem ao livro A Partilha da Palavra (ed. Apenas); e Javier Sáez Castán, ilustrador da pequena maravilha editada no final do ano passado na colecção Orfeu Mini, o Animalário Universal do Professor Revillod. O vídeo do You Tube que tomei a liberdade de “desviar” foi produzido por Pedro Moura, do blogue Ler BD. Espero que ele não se importe. Um belo texto sobre Javier Sáez Castán, com a chancela da Universidade Autónoma de Barcelona, pode ser lido aqui.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

NOVOS TOQUES DA COLECÇÃO GRAMOFONE



Uma cantiga em maluquês

Era uma vez uma vez
esta cantiga maluca
zuca truca bazaruca
toda escrita em maluquês.

Azulada zubidélia
trinca trunca e antimónia
bata lula bulodélia
vale de pisco da parvónia.

Ciberlosa vitis valia
xara tara de tilência
a mistélia da marália
deu-lhe um prato de permência.

Restilhosa ressonância
traz o trancho do tugúrio
risca o visco da vacância
morde o peso da pasmúria.

Era uma vez uma vez
esta cantiga maluca
zuca truca bazaruca
toda escrita em maluquês.

(“Uma cantiga em maluquês”, poema de José Fanha, in Esdrúxulas, Graves e Agudas, Magrinhas e Barrigudas, o mais recente livro da colecção Gramofone, em que cada livro aborda um tema diferente da gramática portuguesa. Comme d’habitude, as ilustrações são de Afonso Cruz.)

terça-feira, 14 de setembro de 2010

É OFICIAL

Daqui a duas semanas estarei a jardinar noutras paragens. Notícia publicada hoje no site da DGLB, aqui. Como é que se diz "obrigada" em catalão?

MAIS DIFERENÇAS


Deste já falei aqui. Chega a tempo do Natal.

DESCUBRA AS DIFERENÇAS



Soluções: 1) Traduzir é quase tão bom como escrever, e causa menos ansiedade. 2) Por muitas revisões que se façam, há sempre qualquer coisa que escapa. 3) Nunca esquecer as palavras de Samuel Beckett: “Fail again. Fail better”.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

AINDA OS TOTÓS


Uma resposta muito atrasada à Andreia Brites, d’O Bicho dos Livros, ainda a propósito deste post. Não queria transformar isto numa discussão estéril entre “alta cultura” e “baixa cultura”, até porque concordo que haja lugar para tudo no mercado. O problema é quando não há. Aborrece-me a exploração exagerada do filão (deste e de outros) e o seu efeito perverso sobre a visibilidade que outros livros deveriam ter; e aborrece-me ainda mais a quantidade de produtos sucedâneos que fazem baixar as expectativas do mercado sobre outras propostas interessante e originais. À parte isso, o Diário de um Banana tem piadas muito boas. Tem, sim senhor.

sábado, 11 de setembro de 2010

DOIS ENSAIOS DE LITERATURA PARA A INFÂNCIA



Outra boa notícia: já estão aí os dois primeiros números da colecção "Percursos da Literatura Infanto-Juvenil", uma linha ensaística publicada pela associação cultural portuense Tropelias & Companhia (e o terceiro já está a caminho, com assinatura de Sara Reis da Silva). “O objectivo é dar voz e vez à crítica literária, à pedagogia e à educação na área da literatura para a Infância e Juventude, duma forma qualitativamente cuidada e editorialmente acessível.” Para saber como encomendar é só clicar aqui.

FORMAR LEITORES PARA LER O MUNDO


Já foram publicadas as actas do congresso "Formar Leitores Para Ler o Mundo", organizado pela Gulbenkian/Casa da Leitura em Janeiro de 2009. Foi um acontecimento fundamental - e de uma contemporaneidade rara - para a discussão de questões fundamentais relativas à literatura para crianças, literatura infantil, infanto-juvenil ou o que lhe queiram chamar. Falámos disso aqui, aqui, e aqui. Era bom que se repetisse.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

'QUANDO EU NASCI' TRADUZIDO PARA INGLÊS


Agora é que aqueles enfatuados e snobes comedores de batatas e Yorkshire Pudding vão saber o que é bom. Parabéns à Isabel Minhós Martins e à Madalena Matoso, da Planeta Tangerina, por terem feito um dos livros portugueses mais bonitos de sempre. Se eu tivesse escrito algo assim, já podia morrer feliz.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

QUEM DISSE QUE NÃO HÁ NOVOS ESCRITORES?


Tornou-se um lugar-comum afirmar que faltam em Portugal novos escritores de livros para crianças e adolescentes, por contraponto à aparente exuberância de ilustradores.

Como todos os lugares-comuns, também este comporta uma dose de verdade (que não aproveita a ninguém) e outra de equívoco, tanto mais pernicioso quanto mais se propaga pela boca de escritores consagrados. Ouvir alguém com obra feita dizer, com ignorância blasée e uma pontada de malícia, que «não acompanha» e «não sabe» o que escrevem os mais novos é, no mínimo, desgostante.

E, no entanto, eles andam aí. Embora longe do boom que se fez sentir nos últimos anos da década de 1970 e se prolongou na de 80, ainda com os ilustradores em secundaríssimo plano, temos assistido ao aparecimento de «novos» escritores apostados em manter uma produção mais ou menos regular no campo da literatura infanto-juvenil.

Correndo o risco de esquecimentos injustos, mas para que esta afirmação não fique no conforto da zona atmosférica, citaríamos (por ordem arbitrária) os casos de David Machado, Afonso Cruz, Isabel Minhós Martins, Rita Taborda Duarte, Tiago Rebelo, Ondjaki, Pedro Teixeira Neves, Rosário Alçada Araújo, Eugénio Roda, Nuno Higino, Bruno Santos, João Manuel Ribeiro, João Paulo Cotrim, Luísa Fortes da Cunha, Fátima Pombo, João Pedro Mésseder e Francisco Duarte Mangas como exemplos de «revelações» dos últimos dez ou doze anos. São poucos? Talvez. Mas não são invisíveis. E outros nomes que pudéssemos acrescentar não nos livrariam do paradoxo de Sorites: se a um monte de areia retirarmos um grão, continuamos a ter um monte de areia?

Queremos com isto dizer que não é fácil, nem tão pouco será o mais importante, fazer comparações quantitativas entre escritores e ilustradores. Teríamos de pesar a arte de uns e de outros, para a qual não existe fiel da balança. O que não se pode acreditar é que todo o talento tenha escoado de repente para um dos lados, deixando o outro à míngua. Se se criaram condições para que os ilustradores fossem reconhecidos como autores, ultrapassando o regime da semiobscuridade, algo semelhante pode acontecer em relação aos escritores. E os editores, andam atentos?


(Por razões de espaço, tive de cortar uns quantos caracteres deste texto publicado na recém-saída LER 94 – que em nada afectaram o essencial da argumentação. “Boca do Lobo” é o nome de uma nova coluna de opinião que sairá regularmente na secção “Leituras Miúdas”, a partir deste mês. Em homenagem a um dos meus animais totémicos.)

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

'IT´S A BOOK' VAI SER EDITADO EM PORTUGUÊS


Pela Editorial Presença, em 2011. Ainda não tem data definida, mas o título será o equivalente ao original de Lane Smith: É Um Livro. Ultimamente, o booktrailer tem-se espalhado pela net como um vírus. Um vírus bom. Aqui.