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sexta-feira, 5 de junho de 2015
OUTROS AMORES DE FAMÍLIA
Em Junho de 2005, chegava ao fim uma das melhores séries de televisão de sempre: Sete Palmos de Terra. Obra-prima do argumentista, produtor e realizador norte-americano Alan Ball, ao longo de cinco temporadas tratou de tudo o que há entre a vida e a morte, criando um espaço simbólico onde os mortos falavam com os vivos, sem sustos, sem surpresas, como se fosse natural conversarmos todos sobre as nossas culpas, os nossos medos e ressentimentos (e que algum alívio, às vezes, pudesse resultar dessas conversas). A história da família Fisher é também a nossa História: o antes e o depois da Guerra do Iraque, o 11 de Setembro e a antevisão dos tempos sombrios que nos esperavam, com piscadelas de olho ao colapso financeiro iminente (George é uma espécie de Cassandra) e à queda da classe média. Julgo que nas séries feitas agora, a maior parte delas versando psicopatas, não seria possível um final épico como este: Claire a conduzir o automóvel por uma longa estrada onde há luz e poeira, Claire a conduzir-nos pelos caminhos da incerteza com um sorriso de esperança, apesar de tudo.
Dez anos volvidos sobre Sete Palmos de Terra, o Público fez um excelente trabalho jornalístico multimédia em que, entre outras abordagens, entrevistou 13 grandes fãs da série. Aceitei. Foi um privilégio. Está aqui.
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
PRÉMIO CÂMARA CLARA
Em Penafiel, o Escritaria 2012 distinguiu o programa Câmara Clara com o prémio Carreira por esta peça, assinada pelos jornalistas Nuno F. Santos e João Nuno Soares. Entram o "Onde Moram as Casas" e "Quando Teodoro Encolheu" (que traduzi). E vozes de miúdos que deram muita graça à ideia. Eu e o Alexandre Esgaio partilhamos um bocadinho do prémio, sim? Só um bocadinho...
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
NEIL GAIMAN VAI ENTRAR NOS SIMPSONS

Quem está atento aos Simpsons já detectou a presença de muitos escritores que surgem representando-se a si próprios, caricaturizando os tiques e peculiaridades que os distinguem (Thomas Pynchon, o anacoreta literário por excelência, surgiu com um saco de papel enfiado na cabeça). A uma lista extensa que inclui John Updike, J. D. Salinger, Gore Vidal, Jonathan Franzer, Tom Wolfe, Stephen King, J. K. Rowling e Stephen Jay Gould, junta-se agora o inglês Neil Gaiman, um dos escritores mais versáteis da sua geração, autor de argumentos de banda desenhada, cinema, romances fantásticos, picture books, novelas gráficas e muito mais. Não sabemos como vai ser o cameo de Gaiman - a não ser que a fala terá sotaque americano -, mas teria graça vê-lo a aparecer e a desaparecer nas portas (verdadeiras ou virtuais) que constantemente aparecem nos seus livros.
quinta-feira, 10 de junho de 2010
O SENHOR MELANCÓMICO
Sob os céus de Lisboa, algures entre as Amoreiras e Campo de Ourique, encontra-se o Melancómico, um possível pen-friend do Senhor Palomar (qual deles?) que carrega o mundo em sacos de supermercado. É o melhor pedaço de televisão que já vi desde Um Mundo Catita. Os quatro episódios, aqui, por partes. Pode começar pelos primeiros cinco minutos, clicando agora no "play".
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