terça-feira, 31 de março de 2009

LIVROS PORTUGUESES EM BOLONHA



O ano passado, foram 13 os ilustradores portugueses em destaque na Feira do Livro Infantil de Bolonha, reunidos numa exposição intitulada “Ilustrações.pt”. Este foi o segundo ano em que a Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas (DGLB) esteve ali representada com um stand, um investimento que “faz toda a diferença na promoção e divulgação dos autores portugueses, sejam escritores ou ilustradores”. O feed-back foi-nos dado por Ana Castro e Assunção Mendonça, as duas responsáveis pelo Sector Internacional da DGLB, que ao longo dos quatro dias do evento estiveram sempre disponíveis para falar das dezenas de livros em amostra no escaparate, traduzindo-os para outras línguas – au moment – sempre que editores estrangeiros se mostravam interessados ou apresentando a publicação em inglês produzida para a feira, Portuguese Children’s Books.

A selecção dos livros presentes abrangeu edições de 2008, por isso o Não Quero Usar Óculos também lá esteve (e posso dizer que a capa do André Letria chamou a atenção…). Foram feitos muitos contactos para possíveis vendas de direitos – por parte da França e da Coreia do Sul, nomeadamente – e em breve as editoras portuguesas vão receber uma lista dos eventuais interessados.

Isto é a notícia. Mas como este é um blogue pessoal (que também dá notícias), quero agradecer aqui à Ana e à Assunção pela eficácia, disponibilidade e simpatia que demonstraram. Gostei muito de as conhecer em Bolonha. Pertencem àquele género de pessoas que reagem a elogios com um sorriso e um encolher de ombros, e dizem só: “Ah! É o nosso trabalho.” Pois é. Quem leva a sério o que faz costuma responder assim.

1 comentário:

Fapas - Núcleo de Lisboa disse...

Um grande viva, viva, viva à Ana Castro e à Assunção Mendonça, sim senhora, que em Bolonha, em Frankfurt, no Brasil, em Paris ou em Lisboa formam há muitos anos uma equipa competente, dedicada e abnegada que trabalha com MUITO GOSTO, VONTADE e COMPETÊNCIA na promoção da literatura e dos autores portugueses no estrangeiro. Não há crise que as faça esmorecer, garanto-vos, e é muito importante reconhecer o trabalho de pessoas como elas. Obrigada também à Carla, que as conheceu agora mas percebeu logo com quem estava a lidar. Fico contente :-)