segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

DEZ BONS LIVROS DE 2011 E MAIS UM


- O Meu Nome é Mina, David Almond (Presença)
Do vencedor do Prémio Hans Christian Andersen 2010, um romance juvenil assente sobre um aturado trabalho de escrita.

- O Passeio da Dona Rosa, Pat Hutchins (Kalandraka)
Escrito em 1968, este é, provavelmente, um dos picture books mais perfeitos da segunda metade do século XX.

- A Contradição Humana, Afonso Cruz (Caminho)
Texto e ilustração potenciam-se para criar um verdadeiro livro de autor, que explica como todas as coisas têm o seu reverso.

- A Evolução de Calpurnia Tate, Jacqueline Kelly (Contraponto)
Um romance juvenil – e não só – que mostra como o saber científico tem o poder de revolucionar o indivíduo e a sociedade.

- Um Gato Tem 7 Vidas, Luísa Ducla Soares e Francisco Cunha (ilustrações) (Civilização)
No percurso de uma escritora com 117 livros publicados, este, sobre a morte, é com certeza um dos mais íntimos e comoventes.

- É um Livro, Lane Smith (Presença)
Um livro que parodia o conflito digital vs. analógico, escrito e desenhado com muito humor.

- Lulu e o Brontossauro, Judith Viorst e Lane Smith (ilustrações) (Gailivro)
Um daqueles livros raros que coloca adultos e crianças no mesmo patamar de divertimento, sem transigir na qualidade.

- Contos dos Subúrbios, Shaun Tan (Contraponto)
Exótico, inquietante, inclassificável. Um ilustrador de primeira água que também escreve foi finalmente publicado em Portugal.

- Um Dia, um Guarda-chuva, Davide Cali e Valerio Vidali (ilustrações) (Planeta Tangerina)
Narrativa habilmente engendrada, assente na lógica sequencial do picture book, cujas ilustrações ganharam o Prémio Ilustrarte 2012.

- Se Eu Fosse um Livro, José Jorge Letria e André Letria (ilustrações) (Pato Lógico)
Um livro pode ser uma casa, uma ilha, um aeroplano, um navio… Não há limites para a imaginação de André Letria neste livro de todos os livros.

PS – Estas foram as minhas escolhas para a lista dos melhores livros infanto-juvenis de 2011, tal como saiu na última LER. Podiam ser doze. Podiam ser vinte. Mas já se sabe como funciona a ditadura das listas. A última remessa de livros da Kalandraka chegou depois do fecho da edição, mas é claro que não podia deixar de incluir a obra-prima de Shaun Tan, Emigrantes, um dos mais gratos presentes de Natal que posso desejar a toda a gente.

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