sexta-feira, 15 de novembro de 2013

BRINCADOR E PENSADOR


«Nos dias que se seguiram, fui intimado a praticar desporto, que era parte do plano para me masculinizar e me tornar mais forte e resistente. Se ia para o 2º Ciclo, até devia aprender judo e karaté, ou talvez aprender a usar uma arma de fogo. Mas tenho para mim que o desporto não é tão saudável como o pintam, ou os desportistas não passavam metade da sua vida desportiva lesionados.»

(in O Rapaz dos Sapatos Prateados, de Álvaro Magalhães, um escritor que há 30 anos nos comove e nos deixa a pensar que coisa é essa, tão boa e tão indispensável, a que uns chamam «perder tempo» e outros chamam «devaneio».)

Sem comentários: