quarta-feira, 16 de abril de 2014
A PRINCESA E A MANSARDA
Desde os nove ou dez anos, quando li pela primeira vez A Princesinha, de Frances Hodgson Burnett (n. Manchester, 1849), num velho exemplar da Colecção Azul que sobreviveu até hoje, a personagem de Sara Crewe converteu-se numa presença mais real e significativa do que muitas pessoas que conheci. Nunca mais esqueci a palavra «mansarda» nem o espírito pertinaz da menina que alguns vêem como a versão feminina de Oliver Twist. Resumi o caso neste post. Provavelmente há qualquer coisa de regressivo na experiência arquetípica dos heróis de infância, mas vivo bem com isso. Não escreveria sem isso, melhor dizendo. Em 2015 passam cem anos sobre a publicação do romance nos Estados Unidos da América, para onde a autora emigrou quando tinha 16 anos.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
a princesinha é "o" meu livro de infância.
li recentemente "a porta secreta" da ana teresa pereira que me transportou para dias da princesinha. embora num estilo diferente, encontrei uma espécie de aconchego semelhante :)
Obrigada, J.
Também pela sugestão de leitura, a propósito da qual o blogue O Bicho dos Livros já escreveu: http://obichodoslivros.blogspot.pt/2013/11/a-porta-secreta-abre-se-noutra-direccao.html
Enviar um comentário