terça-feira, 2 de setembro de 2014

LEITURAS DE AGOSTO - I




Em Agosto corri ao lado do Edgar, um rapaz de 16 anos que é «um conjunto de erros, um boneco estragado, um relógio de bolso», entre inúmeros desejos e contradições. «É preciso muito caos interior para poder parir uma estrela que dança», disse Nietzsche, e esta ideia atravessa o segundo livro de Ana Pessoa, Supergigante (Planeta Tangerina). Li Momo, um clássico contemporâneo em boa hora reeditado pela Presença, do mesmo autor de A História Interminável (The Neverending Story), o alemão Michael Ende. É a história de uma menina (Momo, justamente) capaz de entender o segredo do tempo, uma distopia publicada numa época (1973) em que as distopias não estavam na ordem do dia e, por conseguinte, um consolo para leitores vagarosos e dados a imaginar o que lêem. Quase a terminar o mês, mergulhei no imaginário dos heróis aventureiros de Cristina Carvalho com Quatro Cantos do Mundo (Planeta), um livro a ser descoberto por leitores adolescentes e adultos, com muitas pistas para explorar pelos mediadores de leitura. Criativa e aventurosamente.

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