terça-feira, 26 de maio de 2015

ERA UMA VEZ UM RAPAZ


«Um artista tem sempre os olhos postos na sua infância», disse Tonino Guerra (1920-2012), poeta, escritor e argumentista, numa entrevista à Pública. Já a tinha citado num post dos primórdios do Jardim Assombrado, Caminhos da Infância. Recordei-a a propósito de José Fanha e de Era Uma Vez Eu (Booksmile), um livro feito de pequenas histórias que transmitem as emoções de uma criança perante os segredos, as estranhezas e as interrogações do mundo à sua volta. Por exemplo, sentir-se protegido debaixo da mesa da sala de jantar, acreditar que a mítica carrinha itinerante da Gulbenkian pertencia a uma tal Senhora Dona Gulbenkian ou que havia (e há!) um lago cheio de plantas carnívoras lá para os lados do Largo da Luz. Se não acreditam, vão lá ver.

O lançamento de Era Uma Vez Eu é hoje, às 18h30, no Piso 7 do El Corte Inglés (Lisboa), com apresentação de Eduardo Sá.

Sem comentários: